27 de dezembro de 2008

Suvaco em verso e prosa

Para provar que axila também é cultura, uma canção dos Mamonas Assassinas que fala do suvaco da mulher amada. Axiloucura!


Uma arlinda mulher - Mamonas Assassinas

Te encontrei
Toda remelenta e estronchada num bar,
entregue às bebida
Te cortei os cabelos do suvaco e as unhas do pé
Te chamei de querida
Te ensinei
Todos os auto-reverse da vida
E o movimento de translação que faz a Terra girar
Te falei
Que o importante é competir
Mas te mato de pancada se você não ganhar!

Você foi
Agora a coisa mais importante
que já me aconteceu neste momento
Em toda a minha vida
Um paradoxo do pretérito imperfeito
Complexo com a Teoria da Relatividade
Num momento crucial
Um sábio soube saber que o sabiá sabia assobiar
E quem amafagafar os mafagafinhos
Bom amafagafigador será

Te falei
Que o pediatra é o douto responsável pela saúde dos pé
O 'zoísta' cuida dos zóios e o oculista
Deus me livre, nunca vão mexer no meu!
Pois pra mim
Você é uma besta mitológica
com cabelo pixaim parecida com a Medusa
Eu disse isso
Pra rimar com a soma dos quadrados dos catetos
Que é igual à porra da hipotenusa

Você foi
Agora a coisa mais importante
que já me aconteceu neste momento
Até hoje em toda a minha vida
Um paradoxo do pretérito imperfeito
Complexo com a Teoria da Relatividade
Num momento crucial
Um sábio soube saber que o sabiá sabia assobiar
E quem amafagafar os mafagafinhos,
bom amafagafigador será

Eu fundei
A Associação Internacional
de Proteção às Borboletas do Afeganistão

Te provei por B mais C
Que as meninas dos teus zóio
não tem menstruação
Dar um prato de trigo pra dois tigres
E ver os bichos brigando é legal que só (miauuu...)
Pois nos 'tira e põe, deixa ficar' da vida
Serei sempre seu escravo-de-Jó

vamos para o fim!

Logo agora que você estava quase
entendendo o que eu estou falando (falando)
A canção está acabando e o Creuzebeck
está abaixando ali o volume (volume)
E você não entende nada mesmo porque quando
você estiver em sua casa nesse
momento a música vai tá baixinha (baixinha)
E você não vai entender nada mesmo
porque não sei por que eu tô falando
esse monte de besteira aqui já que estou...
Porra! Vamo parar com esse papo chato,
rapaz! (vamo lá)
Eu já não estou agüentando mais,
está doendo minha garganta
Eu tenho que fazer ali um gargarejo com vinagre,
soltei um peido aqui dentro (caralho!)
Está fedido o ambiente, meus dedos estão dormentes
Pelo amor de Deus, parem com esta porra!

Nenhum comentário:

Postar um comentário